Achei super legal essa matéria que saiu hoje no site VôleiBrasil com o jogador Franco. Um ótimo exemplo de determinação. Confiram:
Eleito a personalidade do Circuito Mundial nas temporadas 2006/07, sendo considerado o jogador mais inspirado e criativo, o cearense Franco é um dos atletas com mais histórias para contar no mundo do vôlei de praia. E, logicamente, um dos mais vencedores.
Aos 43 anos, é tetracampeão do Circuito Banco do Brasil (1993/99/04/07) e bi mundial (1993/95), além do bronze no Pan de Winnipeg (1999). Na atual temporada, joga ao lado do parceiro Jan.
“O início da minha carreira foi muito tarde, aos 16 anos. Em Fortaleza, tínhamos uma pelada muito tradicional na Volta da Jurema, um dos points da cidade naquela época onde todos se encontravam à noite para caminhadas e praticar esportes.
Certa vez, fui ao local ver essa pelada, que contava com alguns atletas de clubes. Sentado na calçada, comecei a admirar aquele jogo de 4x4 na areia da praia, onde também rolavam partidas de duplas. Do lado de fora, eu pensava que fosse muito fácil jogar.
Isso aconteceu durante uma semana: todo dia eu ia correr e depois ficava olhando os jogos. Até que, num belo dia, um jogador faltou. Como tinham me visto na calçada, perguntaram se eu jogava e respondi que sim...
Aquele jogo que eu tinha achado fácil de assistir se transformou nos maiores pesadelo e desafio da minha vida: dei o maior vexame na pelada!
Fiquei triste, mas voltei no outro dia. No entanto, eu estava sempre disposto a jogar, mas falavam que os times já estavam completos.
Não desisti e continuei tentando aprender aquele jogo magnífico, que começou como uma brincadeira e se tornou esporte olímpico... hoje em dia, me orgulho muito de fazer parte dele e espero continuar contribuindo ainda.
Mas o fim dessa história eu soube quase 20 anos depois: quando o organizador das peladas me encontrou em Fortaleza, perguntou se eu lembrava dele... e confessou que, toda vez que me via chegando para jogar a pelada, ele corria para tirar logo os times. A intenção dele na época era me deixar fora, em função da péssima atuação que tive na partida que consegui entrar.
Demorou muito para eu fazer parte do grupo, mas depois não consegui mais largar esse esporte, que está no meu sangue.
“O início da minha carreira foi muito tarde, aos 16 anos. Em Fortaleza, tínhamos uma pelada muito tradicional na Volta da Jurema, um dos points da cidade naquela época onde todos se encontravam à noite para caminhadas e praticar esportes.
Certa vez, fui ao local ver essa pelada, que contava com alguns atletas de clubes. Sentado na calçada, comecei a admirar aquele jogo de 4x4 na areia da praia, onde também rolavam partidas de duplas. Do lado de fora, eu pensava que fosse muito fácil jogar.
Isso aconteceu durante uma semana: todo dia eu ia correr e depois ficava olhando os jogos. Até que, num belo dia, um jogador faltou. Como tinham me visto na calçada, perguntaram se eu jogava e respondi que sim...
Aquele jogo que eu tinha achado fácil de assistir se transformou nos maiores pesadelo e desafio da minha vida: dei o maior vexame na pelada!
Fiquei triste, mas voltei no outro dia. No entanto, eu estava sempre disposto a jogar, mas falavam que os times já estavam completos.
Não desisti e continuei tentando aprender aquele jogo magnífico, que começou como uma brincadeira e se tornou esporte olímpico... hoje em dia, me orgulho muito de fazer parte dele e espero continuar contribuindo ainda.
Mas o fim dessa história eu soube quase 20 anos depois: quando o organizador das peladas me encontrou em Fortaleza, perguntou se eu lembrava dele... e confessou que, toda vez que me via chegando para jogar a pelada, ele corria para tirar logo os times. A intenção dele na época era me deixar fora, em função da péssima atuação que tive na partida que consegui entrar.
Demorou muito para eu fazer parte do grupo, mas depois não consegui mais largar esse esporte, que está no meu sangue.
A entrevista na íntregra vocês poderão conferir no link:
Continuem conectados aqui no Pio Esportivo. Três entrevistas saindo do forno. Aguardem!