Talita e Maria Elisa: de coadjuvantes à protagonistas em Marselha

Mais um título feminino no Circuito Mundial nesse final de semana. Enquanto Juliana e Larissa, líderes do ranking 2010, optaram voltar ao Brasil e comemorarem o 27º aniversário de Juliana em família, coube à Talita e Maria Elisa o papel de protagonistas da competição em Marselha, na França.

E elas não decepcionaram: fizeram uma brilhante etapa, não perderam nenhum set sequer, ultrapassaram Kessy e Ross e agora são vice- líderes do tour. Mais que merecido para elas que já tinham chegado na final  esse ano. Muito bom ver a bandeira do Brasil no alto do pódio e uma disputa 100% brasuca pela ponta da competição.

Maria Clara e Carol e Ângela e Val terminaram em 9º lugar geral. Saka e Rtvelo ou Cris e Andreza, chegaram em 13º.

Já os meninos, sem Harley e Pedro e Alison e Emanuel, que preferiram não disputar a etapa, não chegaram no pódio. Benjamim e Bruno Schimt terminaram em 5º e Fábio Luiz e Bruno de Paula em 13º. Geor e Gia, ou Renatão e Jorge também chegaram em 13º.

Nessa semana, o tour vai para Klagenfurt, na Áustria e lá é um show à parte! A torcida aproveita o verão europeu, investe muitos dólares nos caríssimos ingressos para os jogos e transforma a etapa na mais incrível do calendário anual.  Teremos  lá todas as principais duplas brasileiras em ação novamente.

Só para quem não conhece ter uma ideia da festa austríaca, coloco abaixo um vídeo muito legal da competição do ano passado. E tomara que tenhamos transmissão da etapa aqui no Brasil.

Ahh! Ajudem também na escolha do novo nome do blog. É só votar na enquete ao lado.

Soltem o grito: Eneacampeão!

De arrepiar! Assim foi mais um título do nosso voleibol brasileiro. A seleção masculina de vôlei é eneacampeã da Liga Mundial e de quebra, agora é também a maior vencedora da história dessa competição.

Nove vezes! Não é para qualquer um. Que se calem os críticos, mas a verdade é que a cada dia nos tornamos mais o país do vôlei. Uma grande potência e vitrine para o mundo!

Brasil, eneacampeão da Liga Mundial.
Méritos para Bruninho, Vissoto, Giba, Sidão, Thiago Alves, João Paulo, Maurício, Rodrigão, Lucas, Marlon, Wallace, Thiago Barth, Sandro, Murilo e Mário Júnior. E como jogaram esses dois últimos: Murilo, eleito o MVP da competição e Mário Júnior, o melhor líbero. Baixou o espiríto de Serginho no menino e para ele não teve uma bola perdida. Mas, muito mais que um jogador em particular, brilhou um grupo, ensinando a todos o que é um esporte coletivo.

Méritos também para Bernardinho. Enquanto a seleção de futebol busca um técnico que promova renovação e liderança, o vôlei já o tem há anos. Ele soube formar uma nova equipe sem deixar morrer a energia e vibração das gerações anteriores, soube ensinar aos calouros do grupo que mais do que títulos, o vôlei brasileiro é marcado pela raça, determinação e alegria. Alegria de dar peixinhos a cada conquista, de sentir a união dos jogadores, de ver um ginásio argentino render-se às bandeiras brasileiras.

Que pena que nossos queridos hermanos não curtam tanto o vôlei como nós. Nossa seleção merecia um público maior, mas acho que eles não tinham ideia do que estavam perdendo, não imaginavam que estavam diante do nosso maior orgulho atual. Talvez da próxima vez, ao invés de colocarem Maradona como senha na internet do ginásio, notem a ignorância e coloquem Bernardinho.

Que argentinos e muitos brasileiros desinformados vejam hoje que o mundo é verde-amarelo, veste a amarelinha e domina a bola como ninguém. Mas, uma outra bola: a de vôlei.

Vibremos com essa conquista porque ela é a prova que essa nova seleção vai longe. E que venha a Copa do Mundo em setembro porque nessa Copa o nosso favoritismo dispensa comentários.

E soltem o grito: ENEACAMPEÃO!

Ajudem na escolha do novo nome do blog

Há alguns meses atrás, quando criei esse blog, não tinha uma ideia formada sobre o que iria postar. Pensei em falar de esportes em geral e até cheguei a comentar sobre fórmula 1 e futebol, mas devido a boa aceitação de vocês por meus conteúdos "voleibolísticos" acabei me concentrando mais nesse assunto. 

E por causa disso, percebo que é preciso mudar o nome do Pio Esportivo.O espaço precisa de um nome mais específico, que esteja associado ao nosso querido vôlei.

Pense, pensei, pensei, mas não consigo achar um nome bacana que me faça decidir sozinha.

E por isso, peço que vocês me ajudem. Lancei algumas ideias numa enquete aqui ao lado e para quem quiser dar a sua opinião, é só votar. Se tiverem outra sugestão e quiserem mandar pelo twitter ou por e-mail, fiquem à vontade. O espaço é nosso!

Quero que o novo nome agrade a todos.

Abraços.

Entrevista com Andrezza de Paula

Ela é brasileira, nascida em Manaus, mas desde 2007, ao lado da parceira Cris, disputa as competições internacionais defendendo a Geórgia. Hoje o Pio Esportivo entrevista a jogadora de vôlei de praia Andrezza de Paula, para os brasileiros, ou Rtvelo, para os georgianos.  

A atleta que esteve presente na Olimpíada de Pequim 2008, ficando na 17ª colocação,  é campeã das etapas do Pará, de Roraima e do Mato Grosso do Circuito Estadual Banco do Brasil 2009, campeã da etapa Challenger Juiz de Fora do Circuito Banco do Brasil 2006, octacampeã amazonense de vôlei de praia, 4ª
colocada na etapa da Alemanha do Circuito Mundial 2008 e por aí vai.

Entre uma etapa e outra do Circuito Mundial, Andrezza arrumou um tempinho para falar um pouco mais sobre sua carreira e sobre algumas curiosidades de sua vida fora das areias.Confiram:

Pio Esportivo: Tudo começou no indoor, ou vôlei de quadra, quando você tinha seus 15 anos.  Como foi esse início de carreira? Qual era a sua posição?
Andrezza: Comecei como levantadora no Clube São Sebastião, em Manaus. Minha irmã Andréa já jogava desde os 9 anos pelo Rio Negro, também da cidade. Fui incentivada por ela e passamos a ser adversárias em quadra. Na época, era tudo por brincadeira, mas o amor pelo esporte cresceu e ficou sério.  


Pio Esportivo: Após alguns anos sendo adversárias, em 2000, você  e Andréa deixaram a rivalidade de lado e formaram uma dupla na praia. Como foram todas essas mudanças: trocar a quadra pela areia e ter a irmã agora como parceira?
Andrezza: Foi um grande passo principalmente porque Manaus nunca tinha tido uma dupla feminina atuando no vôlei de praia em cenário nacional. E ter a minha irmã como parceira foi maravilhoso, assim meus pais poderiam torcer pelas duas sempre. Risos. Mesmo sendo uma rivalidade sadia, confesso que nunca fiquei à vontade em jogar contra ela. Ganhando ou perdendo eu não me sentia bem. 

Pio Esportivo: Como surgiu essa oportunidade de atuar pela Geórgia?
Andrezza: Tudo aconteceu em 2007, quando a Cris foi visitar o Harley, seu marido, em uma etapa do Circuito Mundial. Lá surgiu o convite e ela pensou em mim para formamos uma dupla com condições de tentar a vaga olímpica. Aceitei na hora porque sabia que aquela era uma ótima oportunidade para mim também.

Pio Esportivo: Você sofre críticas por jogar por outro país? Como lida com elas?
Andrezza: Sempre! Mas, levamos numa boa porque as pessoas que criticam não conhecem a realidade do esporte brasileiro. Poucos atletas conseguem viver do esporte ou ter um patrocínio decente. Nossa ajuda atual é somente do governo georgiano. Então, quando surge uma oportunidade como essa é difícil ser recusada.

Pio Esportivo: E por que o nome Rtvelo?
Andrezza: Sakartvelo em georgiano significa Geórgia. Então, o presidente da federação separou e deu o nome Saka para Cris e Rtvello para mim.

Pio Esportivo: Como é ser uma cidadã  georgiana? Quais as principais semelhanças entre o Brasil e a Geórgia?
Andrezza: Eu gosto muito de ser uma georgiana também. Acho que a grande semelhança são as pessoas, o povo de lá é como o brasileiro: muito guerreiro e não desiste nunca. Após a participação em Pequim, viajamos para lá e fomos muito bem recebidas pela população. Naquela época, o país estava em guerra com a Rússia e, por coincidência, houve um confronto entre nós e as russas Natalia Uryadova e Alexandra Shiryaeva.Vencemos o jogo, nos mantemos na competição, as russas foram eliminadas e  por causa disso, o carinho foi enorme conosco.

Pio Esportivo: Outro confronto de vocês nas Olimpíadas foi contra as brasileiras Larissa e Ana Paula. Como foi esse jogo? Deu para ficar com o coração dividido ao ver as cores do Brasil no outro lado da quadra?
Andrezza: A olimpíada é um sonho de qualquer atleta de alto nível e foi a maior disputa da minha vida. Amo o Brasil, mas agarramos a chance que tivemos de ir  pela Geórgia e, naquele momento, o nosso coração defendia o vermelho e branco do país que nos ofereceu aquela oportunidade única.


Pio Esportivo: Você, desde 2005, é  casada com o jogador Bruno de Paula. E, devido às viagens para o Circuito Mundial, vocês ficavam muitos meses longe um do outro, já que ele disputava essa competição menos vezes que você. E agora, com essa nova parceria Bruno de Paula e Fábio Luís, como vai ser poder passar mais tempo juntos?
Andrezza: Vai ser maravilhoso! Eu sempre acreditei que um dia poderíamos viajar juntos para o Circuito Mundial porque acredito muito no potencial do Bruno. Além disso, é muito triste ficar longe de quem amamos.

Pio Esportivo: Como é viajar o mundo todo disputando o Circuito Mundial? Qual a sensação em conhecer vários lugares e culturas?  Tem algum lugar que ainda sonha em conhecer?
Andrezza: O voleibol me proporcionou muitas coisas e com certeza uma delas são essas viagens pelo mundo trabalhando com o que eu amo. Sonho ainda em conhecer a Grécia.

Pio Esportivo: Você tem duas faculdades, é formada em Educação Física e Ciências Contábeis. Por que duas áreas tão distintas e como arrumava tempo para estudar e treinar? 
Andrezza: Eu terminei o segundo grau muito cedo e ainda jogava indoor. Era até fácil conciliar estudos com treinamentos porque os treinos eram à noite e eu estudava durante o dia. Eu tinha paixão pelo vôlei e, por isso, fiz Educação Física. Mas, tinha um lado meu que adorava números e, por isso, também me formei em Ciências Contábeis.

Pio Esportivo: Há algum outro esporte, além do vôlei de praia, que você gosta?
Andrezza: Gosto muito de ginástica artística, mas nunca tive o corpo muito flexível. Risos. Mas, adoro as competições!


Saque curto:

Idade: 31 anos
Altura:1,70m                                                                                 
Programa de TV: Discovery
O que gosta de fazer nas horas vagas: ir ao cinema
Livro: a Bíblia
Filme: A cor púrpura
Primeiro título: Com a minha irmã, em São Luís
Uma brincadeira de criança: esconde-esconde
Comida preferida: japonesa
Qualidade: ser uma boa ouvinte
Defeito: ser estressada
Time de futebol: Flamengo
Um sonho: ter muitos momentos felizes 

Vôlei x Futebol: Realidades opostas em tudo

A Copa do Mundo acabou, o Brasil decepcionou e fica a indagação: depois do baixo desempenho da nossa seleção é hora do jornalismo esportivo brasileiro abrir espaço para outras modalidades?

Seleção feminina, campeã olímpica em Pequim 2008
Como esse blog é um espaço para o vôlei, vou fazer minhas considerações em cima desse esporte, mas dava para incluir também basquete, ginástica, atletismo, natação e muitos outros. 

Nos últimos anos, o futebol brasileiro não tem conseguido grandes resultados. Conquistamos o penta em 2002 e nas últimas duas Copas, amargamos eliminações precoces nas quartas-de-final. Mesmo com os cofres abarrotados (10 patrocinadores e R$ 220 milhões em 2010), a CBF não consegue resgatar o prestígio do melhor futebol do planeta.

E o vôlei? Nos últimos anos, ele não para de crescer.

De 8 anos para cá - mesmo tempo do último título na Copa  - , são várias as conquistas:   ouro e prata olímpica no masculino indoor, ouro e bronze olímpico feminino indoor, ouro e prata olímpica masculina no vôlei de praia e mais uma prata feminina no vôlei de praia.

Vale lembrar que nunca fomos campeões olímpicos no futebol.

E, além das Olimpíadas, ainda nesse período, temos 6 títulos na Liga Mundial Masculina (com chances do 7º daqui a alguns dias), 5 no Grand Prix Feminino, 1 no Campeonato Mundial do Vôlei de Praia, 11 no Circuito Mundial de Vôlei de Praia (entre homens e mulheres), além de várias premiações individuais.

Mas, tantos resultados expressivos não condizem com a realidade do esporte.

O vôlei, mesmo sendo o segundo esporte mais popular do país, carece de apoio. Em 2010, o vôlei de praia, modalidade mais esquecida, contou com apenas três transmissões em TV aberta. O desafio 4x4, a final masculina e feminina do Circuito Mundial de Brasília e só!

Por conta disso, os patrocínios desaparecem. O salário mensal de um jogador de seleção de futebol daria para bancar as despesas de uma dupla quase que o ano inteiro. Há jogadores que se esforçam para levantar R$ 300 mil anuais para viagens, hospedagens, salários de comissão técnica, etc. O que são R$ 300 mil para o futebol? E o pior é que muitos tentam, mas nem todos conseguem essa quantia. 


Márcio e Fábio Luiz e a surpreendente prata em Pequim
Triste ver os vice-campeões olímpicos Márcio e Fábio Luiz suplicando ajuda ao governo Lula na volta de Pequim. Triste ver Maria Elisa, rainha da praia 2010, chorando um patrocínio para Vivian, sua parceira na decisão. Até o melhor jogador do mundo em 2008, Harley, sofreu com a falta de patrocínio no início de 2009.

No indoor, a realidade é a mesma. Clubes vêm fechando as portas por falta de dinheiro. Osasco, vice- campeão da Superliga 2009, esteve prestes a encerrar suas atividades. Brasil Vôlei tentou, não resistiu e chegou ao fim.

Exemplos de desvalorização não faltam. E isso porque é o segundo esporte do país. Imaginem os outros?!
Criticar a ausência de uma medalha feminina no vôlei de praia em Pequim 2008 é fácil, difícil é ir além e analisar a situação.

Sou super patriotista, adoro futebol, mas acho que esse cenário esportivo que foca só os gramados precisa mudar. Tem até melhorado um pouco nos últimos anos, mas está longe de ser o ideal. É preciso mais vôlei na TV aberta. Duvido que a audiência vá ser tão ruim assim. É preciso mais patrocínio, visibilidade e reconhecimento. É preciso enxergar que o esporte de um país é muito mais que uma Copa do Mundo.
Aos otimistas como eu, fica a esperança que em 2014 tenhamos o hexa da seleção aqui no Brasil e que nas Olimpíadas Rio 2016 tenhamos também uma estrutura que permita muitos ouros para o vôlei brasileiro.

Liga Mundial: Vamos para a Argentina

Duas vitórias na Bulgária e vaga garantida para a final da Liga Mundial.

O time a cada dia se entrosa mais e a seleção segue firme rumo ao nono título da competição.

De 21 a 25 de julho, em Córdoba, na Argentina, Brasil, Itália, Cuba, Rússia, Sérvia e Argentina continuam na briga.

Bem legal a iniciativa do Vôlei Brasil, site de entreterimento da CBV. O site oferece uma passagem  para a Argentina, com direito a acompanhante.

Torcer para que o Brasil se dê bem na casa de nossos queridos hermanos.


No futebol, até pode ter disputada acirrada, mas no vôlei, somos muito superiores.

Mais um título para as papa-recordes

Mais uma vez, o final de semana foi das papa-recordes. Nem a chuva, que interrompeu a decisão por mais de 3 horas, conseguiu parar Juliana e Larissa. As brasileiras não deram chances e faturaram em Gstaad, na Suiça, o quarto título do Circuito Mundial na temporada. O segundo Grand Slam seguido. E estão a três títulos de se tornar a dupla mais vencedora da história do Circuito.

No último post, disse que não duvido nada dessa marca ser batida ainda em 2010. E continuo acreditando nisso. Restam oito etapas para o fim do tour e vencer mais três não é nada impossível para elas.

Esse foi o 74º título da dupla.

Talita e Maria Elisa, campeãs em Gstaad em 2009, perderam a disputa pelo bronze e acabaram em 4º na etapa.

Além das papa-recordes, a notícia boa ficou com Márcio e Ricardo que conquistam sua primeira medalha juntos.
Ficaram com o bronze. Resultado muito bom para quem começou a etapa disputado o Country Quota. Depois disso, ainda tiveram que passar pelo Quali, para só depois entrar no Main Draw (chave principal do competição).

Os resultados confirmam a instabilidade dos meninos. Nenhuma dupla consegue se firmar o suficiente e por conta isso, Rogers e Daulhauser continuam absolutos.

As classificações finais ficaram assim:
Masculino: Márcio e Ricardo em 3º, Thiago e Pedro Cunha em 5º, Harley e Pedro em 9º e Alison e Emanuel em 17º. Os "brasileiros-georgianos" Geor e Gia, ou Renatão e Jorge, terminaram em 25º.

Feminino: Juliana e Larissa em 1º, Talita e Maria Elisa em 4º, Maria Clara e Carol em 5º e Luana e Lili em 17º. Cris e Andrezza, ou Saka e Rtvelo, conseguiram um ótimo 9º lugar.

E por falar em Cris e Andrezza, prometo que publicarei uma entrevista super legal com Andrezza.

Ela falará sobre o início da carreira, a cidadania georgiana, as Olimpíadas de Pequim 2008 e muito mais.

O Circuito terá uma folguinha nessa semana e a próxima etapa agora é Marselha, na França, que começa dia 19 de julho.

Aguardar, então, para que dia 19 chegue logo.

Abraços, pessoal!



Elas, sempre elas. Juliana e Larissa, as papa-recordes do vôlei de praia

Título da etapa, liderança do ranking e recorde batido. O final de semana não poderia ser melhor para Juliana e Larissa.

Numa final 100% brasuca no Grand Slam de Stavanger, na Noruega, a laranja mecânica brasileira ( apelido dado pelo irmão de Juliana, devido à cor do patrocinador), passou por Talita e Maria Elisa, chegou ao 32° título no Circuito Mundial e ultrapassou Adriana Behar e Shelda no número de conquistas. Aos apaixonados por futebol, depois de uma eliminação pela Holanda na Copa, minhas desculpas pelo apelido. Mas, no vôlei , ainda bem, a história é outra.

Méritos também para Talita e Maria Elisa que fizeram uma boa etapa.

Mas, o assunto principal do post é mesmo Juliana e Larissa. Agora, estão a 4 títulos de quebrarem a marca de Walsh e May, as maiores campeãs do Circuito. Certeza, que em breve elas baterão mais esse recorde. E não me espantarei se essa marca for quebrada ainda em 2010.

Como gostam de bater recordes essas meninas! E como são vitoriosas. É uma coisa impressionante. E pensar que Larissa, a mais velha da dupla, tem apenas 28 anos. Muito voleibol  ainda pela frente e, aos poucos, os recordes vão sendo pulverizados.

No masculino, resultado abaixo do esperado. O consolo, se é que isso pode ser considerado um consolo, foi que Rogers e Daulhauser não foram campeões dessa vez.

A classificação brasileira ficou assim:

Homens: Alison e Emanuel e Thiago e Pedro Cunha, em 5º;  Pedro Solberg e Harley em 9º e Benjamin e  Bruno Schimt em 17. Os brasileiros-georgianos Renatão e Jorge ou Geor e Gia ficaram em 25º.

Mulheres: Juliana e Larissa em 1º, Talita e Maria Elisa em 2º e Maria Clara e Carol em 17º. Cris e Andreza ou Saka e Rtvelo também ficaram em 17º.

Essa semana o tour vai para a linda paisagem de Gstaad, na Suiça.

Alguém aposta numa dupla favorita no feminino?

E pela Liga Mundial deu Brasil. Duas vitórias sobre a Coreia. No próximo final de semana tem final da fase de grupos na Bulgária e o Brasil segue firme para manter-se em primeiro lugar.